sábado, 16 de fevereiro de 2013


Que passa por hoy?
Preso em minhas paisagens mentais peculiares e restritas, fica difícil olhar ao redor. O óbvio torna-se obscuro. A amplitude do ponto de vista se restringe. Sofro os horrores de ser impelido às pedras do meu próprio mar de emoções, nem sempre calmas, nem sempre virtuosas, nem sempre positivas.
Vivo inconstante. Por vezes ressoando conforme o ambiente. Por vezes, muitas vezes, incapaz de ceder à qualquer movimento do mundo que me cerca. Rígido. Preso!
Acessar de conteúdos mais amplos e realidades mais autruístas às vezes beira o impossível. Deslocar-se nesse sentido? Muitas vezes nem mesmo quero saber que a possibilidade existe. Nem mesmo questiono. Sigo responsivo. Preso em uma paisagem de onde julgo ser o único ponto a ser considerado. Tento ostentar qualquer coisa. Eu e minha própria coRôa de Espinhos, que não vejo! Através dos filtros que olho o mundo. Conceituo.
Por vezes, existem momentos em que tento mudar de sentido. Ao mesmo tempo que a  visão consegue alcançar modos mais elevados de seguir, a energia não segue o mesmo destino.  Assim, a visão torce novamente o pescoço na direção anterior e segue abraçada pelas fortes companheiras, as emoções! Sim, elas de novo! Àquelas, cujo termo ”mar” formaram à linhas acima.
Sempre que me perco, são nelas. São elas que invadem a casa e sequer me dão permissão para questionar, seja lá o que for. Assim, perco. Respondo. Prisioneiro!
Neste ponto? Batalha perdida. Sim, batalha. Isso consome energia. Isso gera marcas. Isso reforça padrões.
Por vezes me saio, bem. Por vezes.
Nessas horas, confesso que tento aproveitar. Abro bem os olhos. Tento respirar. Sorrio. Já me disseram que nessas horas alguém pode aparecer e fuder tudo! Quem? O Orgulho! Portanto, CuIDADO!
Tento não nascer orgulhoso! (risos)
Tento sustentar a paisagem elevada!
Mais um passo a frente!
Mais um dia que passou!
Mais um “eu” que daqui se despede da velha casa.
Rumo à impermanência!
Inconstante!
Ando!
ANDES!
HASTA LUEGO! HERMANO!
Curitiba, 17/02/2013

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